terça-feira, 17 de agosto de 2010

INTRODUÇÃO AO PRÍNCIPE DAS MARÉS

         A primeira vez que assisti ao Príncipe das Marés eu tinha cerca de 10 anos da idade. A impressão que me ficou foi de uma história legal em um filme longo e lento, com algumas cenas marcantes e cômicas.
         A verdade é que, quase duas décadas depois, as únicas coisas que me lembrava do filme era que tinha a Barbra Streinssand e que havia uma cena em que o protagonista humilhava o violinista esnobe ameçando destruir um Stradivárius. Nada mais permaneceu em minha memória, além daquelas primeiras impressões.
         Ontem eu assisti ao filme, mais porque estava ali, na minha frente, do que por interesse real. A impressão que me restou foi algo completamente diferente, de um filme curto (quando percebi, já estava acabando), de um grande senso de humor negro (ri demais na cena em que a esposa diz ao marido que outro homem quer se casar com ela e ele lhe responde: "O que você quer? Uma carta de recomendação?"), dinamismo e poesia.
        O fato é que a cada época de nossas vidas somos pessoas diferentes e teremos visões diferentes acerca de filmes e livros com os quais temos contato. Mas disso eu pretendo falar em outra semana, talvez na próxima. Queria apenas fazer uma breve introdução (bom, talvez não tão breve), para explicar o porquê da resenha que segue.
       De qualquer forma, quem ainda não viu o Príncipe das Marés provavelmente não terá interesse no texto logo abaixo, mas fica aqui a dica para a próxima vez que for à locadora (apesar de que nem sei se este filme existe em DVD, pode ser necessário recorrer ao VHS ou baixar na internet, hehe)

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