Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano...
Mal o trem chega na estação e já encontra-se novamente em movimento.
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano...
A cada estação que passa o trem aumenta a velocidade.
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano...
Passageiros passageiros,
Passageiros permanentes,
Passageiros sobem,
Passageiros descem,
Passageiros no último vagão,
Passageiros no primeiro vagão,
Passageiros mudam de lugar...
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano...
A paisagem também é passageira.
Só o destino é imutável,
Inevitável...
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano,
Entra-ano,
Sai-ano...
A última estação se aproxima.
Falta carvão para a caldeira.
A pouca fumaça a escapar da chaminé esta escura,
A locomotiva perde velocidade.
En-tra-a-no,
Sa-i-a-no,
En-tra-a-no,
Sa-i-a-no,
En-tra-a-no,
Sa-i-i-i...
A bruma que cobre a estação final envolve por fim a Maria Fumaça.
A viagem terminou.
Cristiane Neves
26/12/2010
01:27
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